
Aquela boa e velha rivalidade entre o gato e o rato, em que o rato é muito mais esperto que o gato e que acompanhou toda a nossa a infância, está de volta com “Tom & Jerry: O Filme”, que estreou hoje (quinta, dia 18) nos cinemas.
O novo longa da dupla – tão intensamente amada quanto o tamanho de sua rivalidade – mistura animação e live action, termo usado para trabalhos com atores reais. Essa junção de desenho animado e “realidade” potencializa a empatia do espectador com a clássica história dos famosos personagens da Hanna Barbera e da Warner Bros.
O interessante é que essa rivalidade, atrelada ao humor, à teimosia e ao exagero, atravessa gerações e se mostra, ainda que em 2021, firme e forte no imaginário do público.
No enredo da nova história, a antiga batalha entre Tom e Jerry é ambientada na cosmopolita Nova York, onde ambos tentam se instalar. Enquanto o elenco se movimenta normalmente, os dois aparecem no estilo clássico do desenho, em silêncio o tempo todo. Todos os outros animais também são desenhos animados, mas estes, sim, conseguem falar.
A diversão é certa, a confusão é mais certeira ainda, inclusive com a presença de personagens secundários, como o buldogue Spike e a gatinha Frufru. E é num famoso hotel novaiorquino, em que vai acontecer o “casamento do ano”, que a personagem da atriz Chloë Grace Moretz (de “Carrie – A Estranha” – 2013), com seu tom de inocência e esperteza, vai tentar se dar bem e evitar os saudosos e contínuos embates do gato e do rato.
Os efeitos especiais são perfeitos, o roteiro prende adultos e crianças, e realmente vale a pena assistir com toda a família. O que eu senti falta foi apenas daquela trilha vintage de perseguição do antigo desenho animado. Seria ainda mais empolgante se eles tivessem incorporado essa nostalgia impagável.
Assista ao trailer: